quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Projeto regulamenta transporte de animais de corte em Mato Grosso


Da Assessoria
Projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (DEM) estabelece regras para que o transporte de animais com fins comerciais (leia-se abate, engorda e venda) atenda as condições mínimas de segurança e conforto.
"É uma questão de consciência e responsabilidade nossa enquanto sociedade. Quando falamos do nosso compromisso com o meio ambiente, não podemos deixar de lado a responsabilidade com os animais”, ponderou Dilmar.
A proposta determina que o animal só poderá ser transportado em veículos apropriados, que contenham espaço suficiente por cabeça. Para melhor controle da fiscalização, o automóvel deve ter afixado nas laterais e na traseira a quantidade máxima de animais possíveis para o transporte, além dos nomes do motorista, do contratante e do destinatário da carga viva.
“Todos os envolvidos na operação comercial de transporte de animais, seja gado, aves, ou qualquer outro tipo de carne usada no consumo humano, passam a ser responsáveis por seu bem estar e devem se certificar do cumprimento da lei”, argumentou.
De acordo com o autor, não é raro se deparar com situações de maus-tratos aos animais. Ele defende que as novas regras também atendem as exigências do mercado internacional, que exige a qualidade não só do produto final, mas também dos processos de produção.
“Não basta ter a melhor genética, alta produtividade, nutrição equilibrada se o manejo for inadequado, já que as condições de transporte interferem diretamente no estresse animal e consequentemente na qualidade da carne”, ponderou.
Para justificar a propositura, Dilmar argüiu que outros estados produtores já adotaram o abate humanitário como forma de conquistar o mercado internacional e que Mato Grosso, que possui o maior rebanho de corte do país, também precisa aderir a idéia. Trata-se de um conjunto de procedimentos técnicos e científicos que garantem o bem-estar dos animais desde o embarque na propriedade rural até a operação de sangria no frigorífico.
“A perda de peso dos animais tem razão direta com o tempo de transporte, variando de 4,6% para 5 horas a 7% para 15 horas, recuperada somente após 5 dias. A humanização deste processo os protege da dor e do estresse durante a sangria, e garante a qualidade da carne que consumimos.
odocumento

Até o ano 2050 todos seremos VEGANOS

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